Tema 1
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Projecto de uma instalação de uma unidade de produção de fibras de algodão |
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Nº de alunos recomendado
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2 |
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Orientadores
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José Carlos Góis |
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Motivação
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A indústria têxtil em Portugal
concentrada predominantemente na região norte vive hoje sobre a pressão dos
baixos preços produtos chineses com a deslocalização das principais
multinacionais do sector para os países asiáticos. A optimização energética e
ambiental das unidades industriais assume neste neste
contexto um factor vital para o contrariar a crise actual do sector. |
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Condições do projecto
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A empresa de fiação de fibras de
algodão “Manuel Ramos & Filhos, Lda.”, localizada em Cantanhede, pretende
alterar a instalação térmica, procurando optimizar os gastos com energia. A
empresa trabalha 24 horas/dia, e possui no total 200 trabalhadores (120
mulheres e 80 homens) repartidos por 3 turnos de 8 horas. O 1º turno das 0:00
às 8:00 operam 40 H e A empresa é constituída por dois
edifícios contíguos perfazendo uma área de 80 x |
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Áreas de desenvolvimento do projecto
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1.
Dimensionar o depósito de água quente e o permutador de
calor para aquecimento de águas sanitárias; 2.
Especificar o gerador de calor e do equipamento
auxiliar para satisfação das necessidades da empresa; 3.
Dimensionar a rede de combustível e a chaminé; 4.
Especificar as linhas principais de distribuição de
vapor e água quente: diâmetros, flexibilidade da tubagem, material,
isolamento, apoios, válvulas de controlo e segurança, filtros. 5.
Representar o fluxograma da instalação 6.
Desenvolver o projecto procurando a optimização
energética da instalação 7.
Especificar a selecção dos equipamentos e as condições
de operação e manutenção requerida para um bom funcionamento |
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Disciplinas recomendadas
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Termodinâmica I e II, Mecânica de Fluidos I e II, Transmissão de Calor I
e II, Combustão, Turbomáquinas. |
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Tema 2
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Projecto de uma instalação de produção de vapor apoiada por um sistema de
cogeração para uma unidade de fabrico de panéis de aglomerados de partículas |
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Nº de alunos recomendado
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2 |
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Orientador
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José Carlos Góis |
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Motivação
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A cogeração assume no contexto
nacional uma importância vital para alguns sectores da indústria, como é a
indústria de fabrico de aglomerados, que exige um intenso consumo de energia.
A produção de energia eléctrica através de um sistema de cogeração permite o
aproveitamento dos gases de exaustão para satisfazer as necessidades de
calor. O gás natural constitui actualmente o combustível ideal para minimizar
os custos das taxas de CO2. A rede nacional de gás natural, no
entanto não cobre todo o país e o gás natural só chega através do
fornecimento por descarga para reservatórios de armazenagem junto das
unidades de consumo. |
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Condições do projecto
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A
empresa de fabrico de paneis aglomerados “MANUEL da ROCHA SA”, localizada em
Souselas, pretende instalar um sistema de cogeração a gás natural para
substituir um sistema composto por caldeira convencional. A caldeira
convencional para produção de ar quente para a secador de partículas de
madeira (com 60% de humidade relativa) consume, para um rendimento de 80%,
1000 kg/h de fuelóleo e 2000 kg/h de pó branco de madeira produzido pelas lixadeiras
de rectificação dos paneis. Nos períodos em que a linha de rectificação dos
paneis está parada a caldeira funciona apenas com fuelóleo. O ar quente
proveniente da caldeira é diluído com ar atmosférico, numa câmara de
diluição, de modo a baixar a sua temperatura à entrada do secador para 150ºC.
O ar saturado saído do secador é filtrado num ciclone passando depois por um
precipitador electrostático. |
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Áreas de desenvolvimento do projecto
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1.
Licenciamento do sistema de cogeração; 2.
Selecção sistema de cogeração para satisfazer as
necessidades térmicas do secador na substituição da caldeira. 3.
Cálculo do consumo de gás natural 4.
Fluxograma da instalação, com especificação dos caudais
e potências; 5.
Análise económica do projecto numa configuração apoiada
apenas na energia térmica da recuperação dos gases de exaustão do motor ou
complementada por caldeira a gás natural ou mantendo a caldeira convencional.
Esta análise deve incluir os custos com a compra de créditos de CO2.
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Disciplinas recomendadas
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Termodinâmica II, Mecânica de Fluidos I e II, Motores Térmicos,
Transmissão de Calor I e II, Tecnologia de Processos de Ligação, Combustão. |
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Tema 3
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Projecto de uma instalação de Refrigeração e congelação de um
hipermercado |
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Nº de alunos recomendado
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2 |
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Orientadores
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José Carlos Góis |
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Motivação
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Os hipermercados são fortes
consumidores de energia frigorífica necessária para conservar os alimentos.
As temperaturas de operação e o tempo de permanência dos alimentos nas
unidades de conservação depende do tipo de produtos armazenados e dos ciclos
térmicos que estes podem resistir sem alterar as suas propriedades para
poderem ser consumidos sem risco para a saúde. O processo e período de
descongelação é importante na eficiência e tempo de
execução dos processos de limpeza das unidades de conservação. |
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Condições do projecto
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O hipermercado “Fada do Lar”
localizado em Condeixa pretende instalar: - 1 câmara
de refrigeração de carnes de vaca e porco, com capacidade para 10 ton; - 1 câmara
de refrigeração para carne embalada, com capacidade para 5 ton; - 1 câmara
de congelados de carnes (vaca, porco, frango, coelho), com capacidade para 2 ton; - 1 câmara
de congelados de peixe, com capacidade para 4 ton; - 1 câmara
de peixe fresco, com capacidade para 5 ton; - 1 câmara
de frutas e legumes, com capacidade para 8 ton; - 1 câmara
de conservação de lacticínios, com capacidade para 5 ton;
- 1 câmara
da conservação da padaria, com capacidade para 0,5 ton; - 1 câmara
de conservação da pastelaria, com capacidade para 0,4 ton; - 1 sala de
recepção e preparação de:
- carnes, com volume interior de 4x3x3,3 m3
- peixe, com volume interior de 3,5x2,6x
- frutas
e verduras, com volume interior de 4,5x4x3,3 m3
- charcutaria, com volume interior de
2,5x2x3,3 m3 - 1 corredor
de acesso as salas de recepção, com 22x2,5x3,3 m3 - 1 máquina
para fazer gelo: 200 kg/h |
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Fases de desenvolvimento do projecto
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8.
Fixação
da envolvente térmica
9.
Balanços
térmicos e selecção dos evaporadores
10.
Selecção
dos painéis frigoríficos
11.
Análise
das cargas térmicas
12.
Definição
da central frigorífica e selecção dos condensadores, compressores e
equipamentos auxiliares (tubagens, válvulas, filtros), fluidos refrigerantes,
13.
Controlo e segurança da instalação
14. Cortinas de ar para as câmaras de congelados e refrigerados 15. Consumo de energia com a instalação 16. Fluxograma
geral da instalação. 17. Operação e
manutenção da instalação |
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Disciplinas recomendadas
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Termodinâmica II, Mecânica de Fluidos I e II, Transmissão de Calor I e
II, Climatização e Regrigeração, Energética
do Meio Ambiente |
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