Método de Avaliação
A avaliação segue as regras
impostas na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
de Coimbra. A aprovação é conseguida com um mínimo de 10 valores
e a classificação final varia de 0 a 20 valores
Para a avaliação final são
consideradas duas partes distintas: o resultado de uma prova
escrita com uma importância de 40% do total (8 em 20 valores) e
os restantes 12 em 20 valores representam a classificação que
pode ser obtida pela realização de um caso aplicado de selecção
de materiais.
A prova escrita consiste num exame
tradicional com a particularidade de ser realizada com
possibilidade de consulta de todos os elementos de estudo que
queiram ser utilizados pelos alunos. São colocadas, normalmente,
duas questões, uma relacionada com a resolução de um caso
prático em que o número de materiais a considerar é limitado a
um pequeno grupo pré-seleccionado e, a outra, de índole mais
teórica consistindo na resolução de um problema semelhante a um
exemplo abordado durante as aulas teórico-práticas. No anexo II
são apresentados alguns exemplos de provas de avaliação escrita
de anos transactos. É requerido que os alunos obtenham uma
classificação mínima de 8 em 20 valores para que consigam a
aprovação na disciplina, mesmo que a nota referente ao trabalho
prático pudesse permitir alcançar uma classificação superior a
10 valores.
Os casos práticos distribuídos aos
alunos para analisarem e desenvolverem na parte final da
disciplina, são relativos a componentes ou peças com diversas
aplicações (exemplos em "Exames"). Os alunos devem apresentar as
soluções encontradas sob a forma de um relatório escrito que,
como foi referido, contribuirá para a classificação final. Na
avaliação desta parcela, são consideradas para a classificação a
apreciação do relatório escrito e a avaliação do desempenho dos
alunos durante a apresentação oral do trabalho e sua discussão,
numa base de respectivamente 2/3 e 1/3. A análise do relatório
tem em consideração a execução e o sucesso obtido em cada um dos
passos atrás descritos para o procedimento de selecção de
materiais. Os pontos determinantes para a avaliação do relatório
são o modo como os assuntos são ordenados e apresentados, o
rigor na linguagem e nos conceitos de Ciência dos Materiais e a
precisão nos valores das propriedades.
De realçar que o mesmo caso
prático é distribuído a dois grupos sendo ambos avaliados
simultaneamente durante a apresentação e discussão do trabalho.
Nesta fase, após sorteio, um dos grupos faz a apresentação do
trabalho enquanto que o outro faz o papel de júri, questionando
o primeiro sobre as opções tomadas, rebatendo-as sempre que
achem necessário e apresentando as soluções que considerem como
mais adequadas. Esta discussão é realizada na presença do
professor da disciplina co-adjuvado por um outro colega
convidado de acordo com a área em que se desenvolve o trabalho.
A intervenção dos docentes durante a discussão é efectuada, quer
para moderar o debate, quer colocando questões a ambos os
grupos, não só sobre o trabalho, mas também sobre assuntos
relacionados com a área de Engenharia de Materiais. A avaliação
da discussão oral é baseada na desenvoltura da apresentação e na
segurança que os alunos mostram relativamente aos conceitos e
opções apresentados no trabalho.
A classificação final do trabalho
prático é ponderada entre a avaliação do relatório escrito e a
discussão oral. O elemento convidado do juri é consultado e, em
função da sua opinião, o professor atribui a nota aos alunos.
As taxas de sucesso na disciplina
são muito elevadas, como é demonstrado no quadro resumo seguinte
relativamente aos últimos anos do seu funcionamento:
|
Ano
|
Número de
alunos
inscritos |
Número de
alunos
avaliados
|
Número de
alunos
aprovados |
Taxa de
aprovação |
|
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003 |
50
49
53
38
45
56
70
72 |
49
39
48
34
43
41
65
69 |
42
38
46
27
40
41
60
60 |
86
97
96
79
93
100
92
86 |
Estes resultados podem ser
compreendidos pela assiduidade e elevada taxa de participação
dos alunos nas aulas e o interesse manifestado pelos contactos
frequentes quer com o docente da disciplina, quer com outros
docentes, quer ainda com várias empresas.
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